domingo, 9 de dezembro de 2012

REFLEXÃO

Bem...este período foi um período para esquecer!!
As notas não foram NADA o que eu estava à espera mas pronto, é com os erros que aprendemos e espero que para o próximo período esta disciplina me corra melhor.
Nas aulas estive sempre atenta ao que a professora disse, tirei os meus apontamentos e realizei os trabalhos pedidos. As notas dos testes reflectiram alguma da insegurança que tenho...

Para o próximo período há mais ;)

Vulcanismo

Os vulcões resultam da ascenção do magma em profundidade, que é menos denso que as rochas, acumulando-se em reservatórios (bolsas ou câmaras magmáticas). O magma retido irá sofrer um aumento de pressão e temperatura enquanto que, o magma que ascende irá formar um vulcão.

Classificação dos vulcões em relação à conduta ou chaminé vulcânica:

  • Vulcanismo tipo fissural (característico do rifte), em que a chaminé e a cratera são fissuradas.


http://geografiamazucheli.blogspot.pt/2012/10/estrutura-de-um-vulcao.html
  • Vulcanismo do tipo central, em que a chaminé é tubular e a cratera circular.

http://www.planetseed.com/pt-br/node/94281

Cratera vulcânica- local por onde os materiais vulcânico saiem para a superfície.

Cone vulcânico- estrutura que resulta da acumulação dos materiais das várias erupções.

Pode haver estruturas secundárias caso haja fendas que se abram nos flancos dos cones.

Estrutura do vulcão:
  • Câmara magmática- reservatório de magma na Litosfera;
  • Chaminé vulcânica- transporta o magma para a superfície e este, irá transformar-se em lava devido à perda de temperatura e de gás.
  • Caldeiras vulcânicas- quando se dá o colapso da cratera, origina-se uma depressão de grandes dimensões que se enche com a água da chuva;
  • Agulha vulcânica/ domo- resulta da acumulação de lava viscosa que entope a cratera. Quando o gás acumulado por baixo da agulha sai, esta explode formando possivelmente uma nuvem ardente (constituída por partículas de lava minúscula projectadas a altas velocidades e temperaturas);
http://cienciasnaturais7anoescolar.blogspot.pt/2010/06/estrutura-de-um-vulcao-e-algumas.html

Tipos de lava (depende da quantidade de sílica):
  • Lavas ácidas (grande quantidade de sílica). São viscosas e ricas em gases com dificuldades em libertar-se, temperatura baixa e movimento muito lento. Formam:
-Domas ou cúpulas: estruturas arredondadas resultantes da solidificação de lavas viscosas dentro da própria cratera.

-Nuvens ardentes: conjunto de gases e cinzas incandescentes expelidas nas erupções vulcânicas explosivas.

-Agulhas vulcânicas: consolidações de lavas muito viscosas, dentro da chaminé vulcânica.
  • Lavas intermédias possuem características intermédias entre as lavas ácidas e as lavas básicas.
  • Lavas básicas (pouca quantidade de sílica). São lavas fluídas e pobres em gases, libertando-se com facilidade
-Lavas encordoadas ou pahoehoe: após a sua solidificação  são origem a superfícies lisas ou com aspecto semelhante a cordas.

-Lavas escoriáceas ou aa: após a sua solidificação, dá origem a superfícies ásperas irregulares e formadas por fragmentos porosos.

-Lavas em almofada ou pillow lavas: formam-se nos fundos oceânicos e, após a solidificação  as massas são arredondadas semelhantes a almofadas, revestias por uma película de vidro vulcânica.

Tipos de erupções:
  • Erupções explosivas- são constituídas por lavas ácidas que são viscosas, têm muito gás, formam piroclastos de pequena dimensão (cinzas, areias e lapili), tendo dificuldade em formar escoadas, originando cones vulcânicos altos e estreitos.
  • Erupções efusivas- as lavas são básicas, fluídas com pouco gás formando assim longas escoadas de lava, formando piroclastos de grande dimensão, originando cones vulcânicos baixos e largos;
Vulcanismo secundário, atenuado ou residual:
Está associado a câmaras magmáticas activas em que as água superficiais infiltram e atingem as rochas aquecidas, passando a água a vapor e sobe.






Benefícios da actividade vulcânica:
  • Fertilidade dos solos vulcânicos;
  • Exploração dos produtos vulcânicos para ornamentação, construção e exploração de jazigos minerais metálicos;
  • Utilização de termas para fins medicinais e exploração da área em termos turísticos;
  • Utilização do calor vindo do aparelho vulcânico como fonte de energia (geotérmica);
Vulcanismo interplacas (originados por HOT SPOTS-pontos quentes):
  • Alinhamento Euroasiático;
  • Grande vale do Rifte ;
  • Dorsais médio-oceânicas;
  • Anel de fogo do pacífico;
Vulcanismo em Portugal:
Está principalmente na ilha dos Açores nomeadamente nas ilhas do Pico, Graciosa, São Jorge, Faial, São Miguel e Terceira. Também há vestígios na ilha da Madeira e, á estruturas vulcânicas por toda a parte.

Riscos vulcânicos (previsão e prevençaõ):
  • As actividade vulcânicas são um perigo para as populações devido ás manifestações mais catastróficas;
  • Quando um vulcão entra em actividade, há uma série de sinais emitidos que permitem ao vulcanólogo avaliar o risco de erupção;
  • Temperatura da superfície aumenta;
  • Há libertação de gases e pequenos sismos;
  • Os vulcões com maior actividade encontram-se monitorizados com tecnologia que detectam qualquer anomalia;
  • Existem mapas de zonas de risco;
http://www.lneg.pt/CienciaParaTodos/dossiers/planeta_terra/vulcanismo
  • Os maiores riscos são causados pelas erupções explosivas que, devido à viscosidade da lava podem-se gerar nuvens ardentes que se projectam a grande velocidade e temperaturas, sendo então impossível fazer previsões;
  • Os gases emitidos pelos vulcões (CO2, vapor de água, enxofre, ácido clorídrico  pode provocar a morte das populações);
  • Os lahares/ torrentes de lama vulcânica são lamas que devastam tudo ao passarem, pois são muito densas;
http://www.starnews2001.com.br/pompeia-79.html
  • Pode ocorrer sismos quando o material ascende
Riscos vulcânicos:
-Perigo para as populações;
-Manifestações catastróficas;
-Aumento da temperatura da superfície;
-Libertação de gases e ocorrência de pequenos sismos (gases que podem ser letais para os seres vivos);
-Nuvens ardentes a grandes velocidades e a elevadas temperaturas;
-Lahares/ torrentes de lava vulcânica que devastam tudo por onde passam, pois são muito densas;
-Tsunamis.

Lua


  • Astro de pequena dimensão;
  • Fraca atracão gravítica;
  •  Fluídos e gases escapam para o espaço pois é um satélite despromovido de atmosfera logo, não está protegido de impactos meteoriticos e tem inúmeras crateras.
http://osnoveplanetas.no.sapo.pt/a_lua.htm

Caracterização da superfície lunar:
  • Zonas  escuras e aplanadas são os mares, têm composição basáltica e os episódios magmáticos resultam do impacto meteorítico;
  • Zonas claras e elavadas são os continentes, têm a composição de uma rocha rica em feldspato (anartsito).
  • Não tem atmosfera nem hidrosfera;
  • A erosão deve-se à amplitude térmica que desagrega as rochas em porções mais pequenas que de deslocaram para baixo devido à acção gravítica;
  • As rochas são mais antigas que as da Terra devido à fraca eficácia da erosão da superfície enquanto que, a erosão da Terra destrói as rochas mais antigas.
NOTA: a existência de marés está relacionada com a lua.

Sistema Terra-Lua

Teorias para explicar o aparecimento da Lua:

  • Lua irmã da Terra:
-A lua e a Terra têm a mesma idade, ou seja, formaram-se ao mesmo tempo;
-A lua (corpo celeste pequeno) foi atraído pela Terra, que tem a massa mais densa, ficando numa órbita à volta do nosso planeta.

Esta teoria foi posta de parte devido às Missões Apolo que diziam que, a Terra e  Lua formaram-se à mesma distância do sol.

http://singularidadedalua.blogspot.pt/2012/07/o-avesso-do-avesso.html
  • Lua filha da Terra/ Big splash/ grande impacto:
-Na Terra primitiva, um corpo celeste do tamanho de Marte, terá embatido e os fragmentos do embate ter-se-ão aglomerado formando a lua.

Características que harmoniza:
  • Composição isotópica;
  • Proporção do núcleo de ferro.
Problemas levantados:
  • O que é que colidiu com a Terra para formar a Lua?
  • De onde surgiu este corpo celeste?
Composição isotópica:
  • Diz que o objecto que colidiu com a Terra chamava-se teia e deve ter tido origem dentro da órbita terrestre.
  • A teia aumentou, ficou instável e entrou em órbita (a mesma órbita que a Terra) e colidiu com a Terra de lado. O núcleo da teia afundou-se na Terra e o material incorporou o núcleo terrestre, o restante do planeta e a zona superficial da Terra foram projectados para o espaço, estabilizando o ue restou do núcleo.

Manifestação da actividade geológica dos planetas telúricos

Actividade geológica interna:

  • Mede-se através de vulcões, sismos e movimentos tectónicos que reciclam a atmosfera formada por limites divergentes (rifte) e destruída por limites convergentes (fossas oceânicas);
  • Energia remanescente do interior da Terra e energia vinda da parte externa dos planetas, ou seja, energia de formação (acreção, contração gravitacional e radioactividade externa).
Actividade geológica externa:
  • O sol que é o motor dos agentes erosivos que modelam a Litosfera;
  • Impacto meteorítico;
  • Atmosfera;
  • Água no estado líquido.
Processos de origem interna:
Mercúrio
  • Pequena dimensão;
  • Na sua formação, arrefeceu mais rapidamente por estar mais próximo do sol;
  • Não tem atmosfera (muito fina);
  • Muito quente devido à proximidade ao sol;
  • Geologicamente inactivo;
  • Superfície craterada e  inactiva;
  • Não tem placas tectónicas.
  • Actividade vulcânica: fusão da crosta por impacto meteoritico origina vulcões.
Vénus
  • Semelhante à Terra;
  • Falhas e vulcanismo activo;
  • Coberto por basalto;
  • Atmosfera rica em enxofre.
  • Actividade vulcânica: não há vestígios de magmas recentes, de placas tectónicas mas, aparentemente, a superfície está activamente em modificação.
Marte
  • Inactivo (agora);
  • Muita actividade (no passado);
  • Actividade vulcânica: falhas inactivas e tem estruturas geológicas que demonstram a existência de correntes líquidas no passado.
Processos de origem externa:
Mercúrio
  • Pouca gravidade;
  • Pouca capacidade de reter uma atmosfera;
  • NOTA: Mercúrio não apresenta atmosfera, logo a sua superfície não se encontra modelada pela erosão.
Vénus
  • Atmosfera densa (rica em CO2, absorve os raios solares e não os liberta, tem temperaturas mais elevadas que Mercúrio) que provoca o efeito de estufa;
  • NOTA: a erosão não é eficaz pois não há água no estado líquido.

Teoria Heliocêntrica e Teoria Geocêntrica

Teoria heliocêntrica- diz que o sol é o centro do Universo. Esta foi defendida por Copérnico e Galileu Galilei.

Teoria geocêntrica- diz que é a Terra que está no centro do Universo. Esta foi defendida por Aristóteles e Ptolomeu.

Face da Terra, continentes e fundos oceânicos

Crosta terrestre:

  • 36% de crosta continental
  • 29% de crosta oceânica (está emersa, fazendo parte das margens dos continentes-plataforma continental e talude continental).
  • Cratões- zonas interiores da crosta, tectonicamente estáveis, formadas por rochas antigas. No núcleo, tem rochas magmáticas e metamórficas muito antigas.
  • Escudos- raízes de montanhas erodidas, envolvidos ou cobertos por depósitos de sedimentos depositados nas fases da subida do nível das água do mar (rochas mais recentes).
Crosta continental- grandes cadeias de montanhas (cinturas orogénicas) que resultam do choque de placas litosféricas. São zonas estáveis pois o choque de placas continua.
As cadeia montanhosas formam-se ao longo das margens, são intensamente deformadas e dobradas (magmáticas.

  • Plataforma Continental- zonas de grande extensão, com pequena inclinação (150 a 200m) e é onde vivem a maioria dos seres vivos.
  • Talude continental- faz a ligação à crosta oceânica, zona muito inclinada (2500 a 6000m).


Morfologia dos fundos oceânicos:
  • Fossas oceânicas- locais onde há destruição da crosta, limites convergentes que se localizam em contacto com algumas taludes continentais e, que podem atingir quase 12 km de profundida (ex: Fossa das Marianas).

http://www.brasilescola.com/geografia/fossa-oceanica.htm
  • Planície abissal- 50% da superfície terrestre. São aplanadas com profundidades entre os 2500 e os 6000 m.



http://nilson01.wordpress.com/category/biologia-marinha/
  • Dorsais médio-oceânicas- cadeias montanhosas de lavas basálticas consolidadas que, dividem as planícies abissais aproximadamente a meio. Estas montanhas podem atingiraté 3000 m de altura e 1000 km de largura.
http://margaridasousa19.blogspot.pt/2008/11/fundo-ocenico.html
  • Rifte- localiza-se a meio de algumas dorsais, são limites divergentes e responsáveis pela formação da crosta e, têm vulcanismo activo. É um vale com 2000 m de profundidade e 40 km de largura. A cortar as dorsais encontram-se as falhas transversais.

Terra, um planeta único a proteger



http://natrilhadocastelo.blogspot.pt/


  • A Posição relativamente ao sol permite a existência de vida;
  • A atmosfera rica em oxigénio com uma camada de ozono protectora de raios dolares;
  • Existência de água nos 3 estados físicos;
  • A inter-relação entre os subsistemas que torna a Terra um planeta dinâmico e vivo;
  • A sobreposição, a sobre-exploração e a procura de melhores condições para a humanidade provocou desiquilibrios graves, influenciando a qualidade de vida na Terra.

Formação do Sistema Solar

Teoria da Nebular:
Uma nébula (constituída por gases e poeiras) contraiu e começou a rodar formando um disco, em que, a parte central originou o protossol e a matéria que de tempos a tempos se ia soltando originou os protoplanteas

Teoria da Nebular (reformulada):
Uma nébula (constituída por gases e poeiras) começou a contrair-se devido à força gravitica e, de seguida, começou a rodar formando um disco achatado. Quanto maior era a velocidade de rotação, aumentava a massa central que iria originar o protossol.
No disco, as matérias colidiam umas com as outras agregando-se e originado os planetesimais (elevada densidade e dimensão reduzida) que, mais tarde, iriam originar os planetas telúricos (poucos gases devido à proximidade ao sol). Os planetas gasosos (Jupiter, Urano e Neptuno) estão mais afastados, resultam da acreção de gases, elevada dimensão e constituição essencialmente gasosa.


http://aprenderbrincando.no.sapo.pt/sistema_solar.htm

Factos que apoiam a teoria:

  • A mesma idade para todos os planetas;
  • As orbitais elípticas e quase complanares;
  • Eixo no mesmo sentido (excepto Vénus e Úrano);
  •  Densidade superior dos planetas telúricos.
Planeta- corpo celeste de forma aproximadamente esférica que se encontra em órbita em volta do sol e que tem uma órbita livre de outros objectos. Possui uma massa suficiente para se manter em equilíbrio hidrostático (equilíbrio entre as forças de pressão interna e o peso das camadas externas).

Planetas anões- corpo celeste de forma aproximadamente esférica que se encontra em órbita em volta do sol mas não é o corpo dominante na vizinhança da órbita. Localiza-se na cintura de Kuiper.

Satélites naturais/ planetas secundários- são astros dominantes na vizinhança da sua órbita.

Asteróides- fragmentos de forma irregular. Concentram-se na cintura interna com eixos de rotação irregular.

Cometas- corpos rochosos de pequena dimensão, cobertos de poeiras e gelo. Descrevem uma órbita excêntrica em relação aos outros.
Torna-se visível quando se aproxima da estrela, os gases gelados descongelam e o cometa fica com um aspecto de cauda, cabeleira e núcleo. Quano se afasta da luz, fica com o aspecto de uma esfera de gelo.

Meteoritos (importantes fontes de informação sobre a evolução primordial)
  • Meteoróides: fragmentos de astros que entram na nossa atmosfera. Se forem de pequena dimenssão, ao entrar na atmosfera, deixam um pequeno rasto luminoso.
  • Meteoros: têm grande dimensão, embatem na superfície terrestre e aquecem com o atrito tornando-se incandescentes. Ao embater na superfície originam crateras.
Composição e textura:
->Sideritos-metálicos -núcleo;
->Siderólitos- metalorochosos -manto;
->Aerólitos- condritos (têm esferas) e acondritos (não têm esferas)-crosta.

Porque razão a Terra e os restantes planetas têm estruturas em camadas concêntricas, sendo o núcleo formado por materiais mais densos e a superfície por materiais menos densos??

Durante a acreção da Terra, esta começou a aquecer devido ao efeito de 3 fontes calorificas:
  • Impactos dos planetesimais- a energia cinética transforma-se em calor;
  • Compressão- as zonas interiores do planeta eram comprimidas sob o peso crescente da acumulação de novas materias levando ao aumento de temperatura;
  • Desintegração radioactiva- o urânio, tório e uma pequena porção de potásiioao desintegrar-se libetam energia.

Os materias resultantes da aglomeração da nebulosa (acção de gravida com o choque de materiais e a temperatura) aglomeravam-se formando corpos cada vez maiores e com mais massa fazendo com que os protoplanetas crescessem. 

materias mais dendos- interior do planeta
materiais menos densos- superfície.

Mobilismo geológico, placas tectónicas e seus movimentos

Antes do séc. XIX

Na Terra haviam blocos continentais que explicavam a formação de cadeias de montanhas.

No séc. XIX

Mobilismo geológico- o aspecto da superfície terrestre mudaria em consequência dos movimentos laterais das massas continentais.

Teoria da deriva continental (Alfred Wegener):
  • Dizia que os continentes estiveram todos juntos formando um super-continente, a Pangeia, rodeado por um super-oceano, a pantalassa.

http://barbarapnobre.blogspot.pt/2010/12/teoria-da-deriva-continental.html

  • Alfred Wegener não conseguiu propor o mecanismo responsável pelo movimento dos continentes.

Dados que apoiam a teoria:
  • Argumentos morfológicos- os contornos do continente africano e sul americano encaixam na perfeição;
  • Argumentos geológicos- as rochas no local de encaixe dos dois continentes têm a mesma idade e são o mesmo tipo de rocha;
  • Argumentos paleontológicos- havia fósseis de plantas e animais iguais em ambos os continentes;
  • Argumentos paleoclimáticos- os depósitos glaciares pode, ser encontrados em regiões tropicais e subtropicais.
O conhecimento dos fundos oceânicos foi aprofundado com a 2ª Guerra Mundial e, através de aparelhos conseguiu-se conhecer o mecanismo responsável pelo movimento das placas tectónicas, revolucionando a Geologia e, Alfred Wegener, criou a teoria da tectónica de placas.

Teoria da tectónica de placas:

Divide a Terra em placas litosféricas que se movimentam por cima da astenosfera (esfera do magma).

Porque se movimentam?
  • Correntes geradas no magma (correntes de convecção);
  • Temperaturas (movimentam os materiais sólidos e líquidos).
Rifte- magma sobe e empurra as placas para fora (formação da crosta oceânica).

Fossa oceânica- a crosta oceânica é destruída os materiais são mais densos e a crosta oceânica  mergulha por baixo da crosta continental.

Limites de placas:

  • Convergentes- zona do rifte (zona de construção da crosta);
  • Divergentes- fossa oceânica (zona de construção de crosta);
  • Conservativos/ transformantes- não há destruição nem construção de crosta.



http://tic.ipiaget.org/macedo2010/sabina/terraemtranformacao.htm

Princípios básicos do raciocínio geológico


  • Catatrofismo (George Cuvier, pai da paleontologia)-  diz que as grandes alterações na Terra foram organizadas por catástrofes.

http://www.biografiasyvidas.com/biografia/c/cuvier.htm
  • Uniformitarismo (James Hutton, pai da geologia moderna)- diz que as alterações da Terra são um somatório de pequenas alterações originadas por processos lentos e naturais. As catástrofes são vistas como fenómenos pontuais, sendo incapazes de provocar as alterações na Terra.
http://libertyblessed.com/birthday-of-freethinker-james-hutton/
  • Atualismo- os processos modeladores da Terra no presento terão sido os mesmo no passado.
  • Neocatatrofismo- o planeta vai-se transformando gradualmente através de fenómenos naturais mas, esporadicamente, os fenómenos catastróficos influenciam na evolução da Terra (tem base no uniformitarismo e influências dos fenómenos catastróficos).

Tempo geológico

A partir dos métodos de datação relativa e radiométrica, é possível criar uma escala de tempo geológico.

  • Métodos de datação relativa- as rochas com fósseis (sedimentares) podem fazer uma datação;
  • Métodos de datação radiométrica- é possível datar as rochas e fazer uma geocronologia a partir das escalas estratigráficas.
Escala:
  • Éons;
  • Períodos;
  • Andares;
  • mais subcamadas.
Divisões da Terra são marcadas por:
  • Aparecimento de vida;
  • Extinção em massa das espécies;
  • Aparecimento de novas espécies.
Éon Hadeano (4600 a 4000 M.a):
  • Formação dos sistema solar;
  • Fase cósmica da Terra;
  • Arrefece a crosta superficial;
  • Forma-se a atmosfera primitiva e os primeiros oceanos.
Éon Arcaico (4000 a 2500 M.a):
  • Aparecem as primeiras formas de vida, seres unicelulares procariotas, assexuados, bactérias (ancestrais e cianobactérias). As cianocabtérias são fotossintéticas e foram os seres responsáveis pelo aparecimento do oxigénio livre na água e na atmosfera.
  • Surgem os seres eucariotas unicelulares.
Éon Proterozóico (2500 a 542 M.a):
  • Surgem seres multi-celulares.
Éon Fanerozóico (542 a 0 M.a):
  • Aparecimento de formas de vida mais complexas à escala macroscópica.
-> Era paleozóica (542 a 251 M.a): grande diversificação de seres vivos e extinção em massa de seres marinhos.

->Era mesozóica (251 a 65 M.a): répteis, aparecem aves e plantas com flor e extinção em massa de seres (dinossaúros).

->Era cenozóica (65 a 0 M.a): desenvolvimento de mamíferos e aparece o Homem.


Idade relativa e idade radiométrica

Idade relativa- dá-nos uma datação relativa (diz-nos se a rocha é mais ou antiga é mais recente). Avalia a idade das formações geológicas, relacionando-se com outras formações tendo em conta princípios litográficos.


  • Princípio de sobreposição: como os sedimentos se depositam por estratos, a camada que está em cima é mais recente que a camada que está em baixo;
  • Princípio da horizontalidade: à medida que os sedimentos chegam à bacia, depositam-se na horizontal. As rochas têm a mesma idade dos fósseis que contêm distinguindo-se os facies (caracteriza o ambiente de formação de uma rocha) e os de idade (dá uma idade a rocha).
  • Princípio da identidade paleontológica: estratos com o mesmo tipo de fósseis, tiveram origem em ambientes semelhantes (mesma idade).
  • Princípio da interseção: todas as estruturas que intersetam formações (intrusões magmáticas, falhas, dobras).
  • Principio de inclusão: a rocha é sempre mais antiga que a rocha ou estrato que inclui.

Idade rediométrica- recorre aos isótopos que se desintegram ao longo do tempo para datar as rochas dando-nos uma idade absoluta.
Cada isótopo tem a sua constante de decaimento radioativo. Os isótopos desintegram-se e formam outro isótopo mais estável. Sabendo a quantidade relativa de cada um e a sua constante, é possível saber a idade da rocha. Quando o isótopo pai (original) e o isótopo filho (transformado) estão a 50/50 diz-se que está na meia visa



Ciclo das rochas


Rochas magmáticas






São constituídas por magma, mistura silicatada vinda da astenosfera, é pastosa e constituída por gases encontrando-se a altas temperaturas.

Rochas metamórficas

Resultam da transformação de outra rochas sem mudança de estado físico (metamorfose), mas sim através do aumento de pressão e temperatura.



  • Formam-se nas bacias de sedimentação (zonas de grande depressão).

  • As rochas que que estão à volta da câmara magmática que ficou retida, vão sofrer cozimento (rochas corneanas).

  • Com o impacto meteoritico, as rochas vao sofrer um cozimento (fusão parcial dos fragmentos) originando tectitos ou impactitos. 

Rochas sedimentares

Estas rochas estão próximas da superfície, em zonas calmas (fundos oceânicos) e  em bacias de sedimentação com grande depressão.

Interacção dos subsistemas (alteração das rochas):

  • Os agentes erosivos distroem;
  • A água ataca quimicamente;
Como se formam?
  • Meteorização- ataque físico e químico dos agentes atmosféricos na rocha;
  • Transporte de grãos de de areia que se tornam sedimentares através da água e da acção da gravidade (agentes de transporte);
  • Sedimentação (sedimentogénese).



  • Detríticas- móveis (transporte, sedimentação, meteorização e erosão), coerentes (transporte, sedimentação, compactação e cimentação-diagénese);
  • Quimiogénicas- resultam da precipitação dos minerais quando ficam saturados;
  • Biogénicas- origem biológica;

Tipos de Rochas



Textura:
  • Holocristalina- distinguem-se todos os minerais (rochas magmáticas plutónicas e rochas sedimentares);
  • Hemicristalina. distinguem-se alguns minerais;
  • Vitrea- não se distinguem nenhuns mineria.

Subsistemas

http://www.google.pt/imgres?um=1&hl=pt-PT&sa=N&tbo=d&rlz=1C1ASUT_enPT449PT449&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=dvyBnfXomVua0M:&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera_terrestre&docid=86521TjmeEfE2M&imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/be/Top_of_Atmosphere.jpg/250px-Top_of_Atmosphere.jpg&w=250&h=166&ei=T32_UI_UFqK6yQHhxoD4CQ&zoom=1&iact=hc&vpx=17&vpy=156&dur=3672&hovh=132&hovw=200&tx=151&ty=34&sig=109605255394923361218&page=1&tbnh=132&tbnw=200&start=0&ndsp=23&ved=1t:429,r:0,s:0,i:149;

  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera_terrestre,i:149
  • http://recursos.cnice.mec.es/biosfera/alumno/3ESO/energia_externa/actividades/hidro1.htm
  • http://www.panoramio.com/photo/40412801
  • http://br.freepik.com/fotos-gratis/vaso-de-flores-rochas-hdr_612251.htm
Geosfera

É a parte rochosa da Terra. A parte externa é constituída Litosfera e a parte interna é constituída pela astenosfera, manto e núcleo, incluindo o núcleo externo que está liquido.

Influência da Geosfera na Biosfera:
  • A parte externa da Geosfera (Litosfera) serve de suporte à vida e é onde os seres vivos realizam as suas actividades. Condiciona o tipo de seres vivo existentes num determinado local;
  • O Homem retira os recursos metálicos , não metálicos e energéticos. A má utilização provoca impactos negativos na Biosfera.
Biosfera
É constituída por todos os seres vivos. A vida terrestre é condicionada à superfície e a vida nos oceanos à plataforma continental.
Os seres vivos influenciam o meio e o Homem contribui para o desequilibro da Biosfera.

Atmosfera

É constituída por uma mistura gasosa com cerca de 700 km de espessura e consoante a temperatura, pressão e a composição divide-se em camadas:
  • Termosfera- 80 a 700 km;
  • Mesosfer- 50 a 80 km;
  • Estratosfera- 25 a 50 km (camada do ozono);
  • Troposfera- 0 a 25 km (80% da massa da atmosfera).

  • 78% de azoto;
  • 21% de oxigénio;
  • Dióxido de carbono, vapor de água, ozono, hidrogénio gases nobres (1%).
Importância da Atmosfera na Biosfera:
  • Oxigénio permite a respiração aeróbica e o dióxido de carbono é fundamental na síntese da matéria orgânica, sendo fundamental para os seres vivos;
  • A camada do ozono filtra a radiação ultravioleta sem a qual não poderia existir vida;
  • A Atmosfera protege a Terra dos impactos meteoriticos e alguns meteoritos poderão estar na origem da extinção de espécies;
  • O facto de a Terra ter uma atmosfera com amplitudes térmicas não muito elevadas, ajuda a dissipar o calor durante o dia e funciona como isolador térmico durante a noite.
Hidrosfera

Constituída por todos os reservatórios de água existentes na Terra (lagos, rios, água no solo, oceanos, água subterrâneas, glaciares, calotes de gelo, na atmosfera e nos seres vivos).
Há sucessiva mudança de estado físico devido às temperaturas e à acção da gravidade. A água e os factores que influenciam a água circulam no ciclo hidrológico.

  • 97,5% de água salgada;
  • 2,5% de água doce.
Influência da Hidrosfera na Biosfera:
  • Estrutural e regulador dos seres vivos;
  • Permite as reacções bioquímicas.
  • Terra- depende da interacção dos 4 subsistemas. Uma alteração num deles altera o equilibrio do sistema Terra podendo originar a extinção em massa!

A Terra

Sistema- qualquer porção do Universo com diferentes componentes em interação que atuam entre si de uma forma organizada e constituídos por massa e energia.  É uma área delimitada e possui sempre uma fronteira (real ou omaginária) e designa-se por parede ou limite.


  • Sistema isolado- não existe permuta de matéria nem de energia entre o sistema e o meio;


  • Sistema fechado- existe permuta de energia mas não de matéria entre o sistema e o meio;




  • Sistema aberto- há permuta de matéria e energia entre o sistema e o meio.
Os sistemas têm partes disjuntas (vários componentes) o que faz com que seja composto, pois cada parte é um subsistema.

Terra- sistema composto e fechado!!

Troca de energia:
  • O sol manda energia para a Terra e esta é utilizada nos processos geológicos e biológicos;
  • A Terra emite energia térmica para o espaço.
Porque é que a Terra é um sistema fechado?
  • A quantidade de matéria é finita e limitada, ou seja, os recursos naturais são os que temos e no futuro são os mesmos;
  • Os materiais poluentes acumulam-se no sistema, não saem, pois não há praticamente trocas com o exterior;
  • Quando ocorrem alterações nos subsistemas, as consequências dessas alterações podem afectar os outros subsistemas.
Fontes de energia:
  • Fonte externa- o sol activa o movimento atmosférico, impulsiona o ciclo da água, permite a temperatura para as reacções químicas que afectam as rocha, permite a temperatura ideal para a manutenção de vida (reacções bioquímicas-fotossíntese);
  •  Fonte interna- provem da desintegração dos elementos radioactivos e do próprio calor remanescente da formação da Terra.